Fonte: Comunicação Social ACIC e UnB
Lançada a pedra fundamental em 2007 a obra do campus da Unb Ceilândia carregou em seu processo histórico de implantação uma serie de encontros e desencontros em função das diversas postergações na entrega da sua infraestrutura a comunidade estudantil.
De inicio a construção do campus foi entregue a uma empresa que ao longo da obra apresentou dificuldades financeiras por diversas vezes o que resultou na marcação de diversos prazos para entrega da obra, todos eles descumpridos. No final de 2011, o contrato da construtora foi cancelado e em seguida nova empresa foi contratada.
Não bastasse tudo isso, o processo de descentralização das atividades da UNB não foi um parto fácil a sua efetivação teve um certo“preconceito” velado por parte de uma certa elite de professores e estudantes radicados no plano piloto, o que fez com que os movimentos da sociedade civil organizada, em especial, de Ceilândia, Taguatinga e Samambaia, lutassem e conseguissem manter a UnB Ceilândia, que iniciou suas atividades provisórias no Centro de Ensino Médio 04, em Ceilândia Sul, atendendo mais 2 mil alunos e agora já tem sua sede às margens da via centro norte em Ceilândia.
Na noite da última quarta feira(14), alunos dos cursos de Saúde Coletiva e Terapia Ocupacional da Faculdade UnB Ceilândia (FCE) tornaram-se profissionais, em cerimônia realizada no Centro Comunitário Athos Bulcão, no campus Darcy Ribeiro. Eles receberam os diplomas das mãos do reitor José Geraldo de Sousa Junior e foram homenageados por professores e diretores.
Os alunos iniciaram os cursos no segundo semestre de 2008. Eles foram unânimes ao afirmar que enfrentaram dificuldades, como a formação dos currículos e a estrutura física dos campi, mas se sentem muito bem preparados para o mercado de trabalho.
Os dois cursos são pioneiros no País. Os onze alunos de Saúde Coletiva são os primeiros profissionais da área, com graduação, no Brasil. As seis alunas de Terapia Ocupacional formam a primeira turma no Centro-Oeste.
O reitor José Geraldo de Sousa Junior definiu a cerimônia como simbólica e sensível. “Ela tem um altíssimo significado, porque coroa uma trajetória de todos nós. É a consagração de uma conquista”, ressaltou. José Geraldo disse aos 17 alunos que todos eles devem reconhecer a UnB como sua casa e afirmou que não existem ex-alunos. “Vocês representam uma característica essencial da nossa Universidade, que foi defendida pelos seus idealizadores: a lealdade”, declarou.
Para o presidente da Associação Comercial de Ceilândia(ACIC), Clemilton Saraiva, a formação destes primeiros graduandos é um marco histórico para a consolidação da UnB Ceilândia e reafirma o acerto de trazer a UnB para próximo da comunidade que tanto necessita de oferta de oportunidades para formação e qualificação de profissionais que atendam as demandas do mercado de trabalho.
FORMANDOS – Caio William, de 22 anos, foi o orador da turma de Saúde Coletiva. Depois de um estágio no Ministério da Saúde, ele pretende seguir como gestor de saúde coletiva. Caio reconheceu que o curso era uma novidade, em 2008, mesmo para os alunos. “No início era algo incerto, mas aprendemos muito, pessoal e profissionalmente, porque lutamos para estar aqui”,disse o jovem. “Estamos preparados para um mercado de trabalho que ainda precisa nos conhecer”, complementou.
As alunas de Terapia Ocupacional estavam ansiosas para subir ao palco de homenagens do Centro Comunitário. Entre as brechas dos bastidores, tentavam encontrar familiares e conferir se os professores que as ajudaram durante o curso haviam chegado. A diretora da FCE Diana Moura; a professora Nazaré Malcher; e a coordenadora Tatiana Pontes eram algumas dessas pessoas especiais para o grupo.
Assim como os alunos de Saúde Coletiva, todas disseram que estavam prontas para o exercício profissional. De acordo com Tatiana Pontes, cinco das seis estudantes foram aprovadas no concurso da Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal.
*Material gentilmente sedido pela Associação Comercial de Ceilândia - ACIC
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