quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Moradores do Sol Nascente cobram solução para violência


Área do Setor Habitacional Sol Nascente
Segundo dados do Censo Demográfico 2010 (IBGE), o Setor Habitacional Sol Nascente é a segunda maior favela do Brasil, atrás da Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro.  A falta de infraestrutura básica e de planejamento urbano resultam em graves problemas sociais, como a violência.
O responsável pelo blog Sol Nascente Hoje, que noticia informações e revindicações da comunidade local, Carlos Botani, é morador do setor e revela o sentimento de moradores em relação à segurança do local. “A população se sente desamparada em relação à segurança. O setor dispõe apenas de 03 PCSs (Postos Comunitários de Segurança), o que é muito pouco para uma população estimada em cem mil pessoas. A ocorrência de homicídios no local é preocupante, conforme se pode acompanhar no noticiário. A incidência de tráfico e consumo de drogas também é preocupante”, lamenta.
Histórias de assaltos, tentativas de estupro e roubos é de conhecimento da população. A moradora Jussara Rodrigues da Silva está no setor há um ano e conta que o videogame dos filhos foi levado por bandidos que entraram na casa quando não havia ninguém. “Acho precário. Tenho receio de chegar tarde, tem lugares escuros, mesmo com iluminação pública, outros locais ainda não têm.”
O morador da chácara 86 Francivaldo Oliveira, há seis anos no condomínio, considera o local tranquilo, pois quando chega tarde em casa não vê presença de bandidos. Entretanto ele considera ser uma particularidade dali, pois fica muito próximo da QNQ e das últimas quadras do “P” Norte. "Já ouvi falar muito que em outros setores é bem perigoso", lembra Francivaldo.
Em agosto foi realizada uma audiência pública para discutir a questão com a população e várias promessas foram feitas. Botani afirma que há previsão de instalações equipamentos de segurança, como delegacias e batalhão de polícia militar, mas que estas melhorias somente ocorrerão quando finalizado o processo de regularização da área e a consequente implantação do projeto urbanístico.
Até o fechamento desta matéria, a Administração não havia respondido nossas solicitações de entrevistas e e-mails questionando os números da violência no setor, os projetos e a regularização da área.

Por Luiz Lopes

0 comentários:

Postar um comentário

 

Copyright © Comunidade Ceilândia Design by O Pregador | Blogger Theme by Blogger Template de luxo | Powered by Blogger