Brasília
é conhecida pela sua diversidade cultural e mistura de povos. Toda essa junção
torna Ceilândia a cidade mais nordestina do centro-oeste. O ponto de referência
para os nordestinos que ali passam é a Casa do Cantador, uma obra criada pelo
arquiteto Oscar Niemeyer para homenagear os nordestinos que ajudaram a
construir a capital federal.
Entrada da Casa do Cantador, ao fundo o local das apresentações |
Inaugurada em Novembro de 1986, a Casa do
Cantador conta a direção de Francisco de Assis que foi nomeado em Janeiro de
2010. Os projetos da casa do cantador
são financiados pela Secretaria de Cultura do GDF. Em 19 escolas de Ceilândia existe o projeto de
Cantoria nas Escolas com duplas repentistas, todos apoiados pelo GDF. Todas as
atividades são gratuitas e não existem muitas apresentações por semana, porque
depende da agenda.
Em
2012 várias apresentações passaram pela Casa do Cantador: Festival
Nacional de Repentistas, Ferrock, O homem cadete, Otaloucos, Ação Cidadã, que
contou somente com artistas de Ceilândia.
Embora o lugar seja identificado como ponto nordestino, esse paradigma está sendo quebrado. “Se o projeto servir coletivamente, a casa do
cantador está aberta para todas as manifestações culturais”, diz o diretor Francisco de Assis.
Para
ele, a cidade de Ceilândia está sofrendo de carência
cultural. "Já tivemos até cinema. Em outros tempos, a Casa do Cantador não era
aproveitada assim, hoje aproveitamos mais. Muitos vêm divulgar seu CD aqui, ou
até mesmo gravar. Por si só, a Casa do Cantador é um ponto turístico. Embora
tenha arquitetado a casa do cantador, Oscar Niemeyer nunca visitou o local", conta.
Francisco de Assis, diretor da Casa do Cantador |
Por Vagner Silva
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