quarta-feira, 28 de novembro de 2012

"Na hora" é inaugurado no Shopping Popular

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FOTO: ASCOM Adm. Ceilândia

Ontem, dia 28 de novembro, aconteceu a inauguração do posto do “Na Hora” no Shopping Popular de Ceilândia. O evento contou com o governador, Agnelo Queiroz, o vice-governador, Tadeu Filipelli, além de secretários, deputados distritais e dirigentes dos órgãos instalados na unidade.
Como o administrador do local, Jesus Sales, havia comentado na entrevista da matéria sobre o Shopping Popular, na cerimônia de inauguração foi entregue o Termo de Permissão aos feirantes, o qual legaliza os boxes ocupados pelos trabalhadores. Sales fez discurso na ocasião.
FOTO: Ascom Ceilândia

 Para o administrador da cidade, Ari de Almeida, “a população ganha, os feirantes ganham e o ‘Na Hora’ na Ceilândia agora é realidade”, comemora.

De acordo com o GDF, desde 2006 o prédio em que os serviços funcionavam, próximo à Praça do Cidadão, na Ceilândia Norte, era alugado e eram pagos cera de R$50 mil.

Por Luiz Lopes
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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Shopping Popular de Ceilândia

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O vai e vem que existia no centro de Ceilândia provocado pelos camelôs parece não ter acabado depois da retirada das barracas pelo Governo do Distrito Federal (GDF), em 2006, e transferidos para o Shopping Popular. Muitos ainda insistem em voltar e justificam que o local é sem movimento. O que se pode ver para quem passa no centro da cidade é uma total desordem e sujeira provocada pela movimentação e venda dos produtos. O local sempre foi motivo de reclamações por parte dos comerciantes. Os camelôs foram cadastrados e transferidos, mas boa parte dos que receberam vaga no shopping popular não tem utilizado de modo correto. “A mudança se deu de qualquer jeito, pois nós tínhamos essa promessa que seria construído esse local e nunca era feito”, conta o administrador do Shopping Popular de Ceilândia, Jesus Sales.

O que mais agravou a situação, de acordo com feirantes, é que o então governador da época, José Roberto Arruda, construiu e mudou às pressas sem ao menos consultá-los. “Tudo estava em fase de acabamento, sujo e empoeirado e não havia estrutura mínima para acolher os camelôs”, lembra o administrador, que esperava pelo Shopping há quase 20 anos. A administração do Shopping Popular é composta de 15 funcionários, sete deles trabalham na diretoria, os secretários e tesoureiros. 

Jesus Sales, administrator do Shopping Popular de Ceilandia
O shopping funciona de 8h às 18h. Mas o administrador revela que a maioria não cumpre o expediente e sai às 17h. Dentro do shopping popular existe o Projeto Roedores de Livro, desenvolvido por professores da UNB aos sábados pela manhã com leitura para crianças, e à tarde para adultos.
Segundo Sales, o difícil de trabalhar com o feirante é que ele é o “patrão” e não aceita que seja mandado e nem cumprir ordens básicas como pagar as mensalidades que mantém a organização da feira. “Eu pago rigorosamente em dias e não deixo que atrase”. 

O administrador reconhece que o maior problema do shopping popular é a movimentação, por isso muitos dos feirantes retornaram às ruas.  Mas o feirante que ganha o espaço para trabalhar não pode vendê-lo, alugar, ou passar para terceiros, somente de pai para filho, ou seja, parente de primeiro grau. Ele recebe uma permissão de 10 anos para aproveitar o espaço.  Sobre os camelôs que voltaram a ocupar o centro da cidade de Ceilândia, “são pessoas que vendem produtos sem qualidade e até mesmo sem origem. Temos nossas mercadorias regularizadas e a fiscalização nunca precisou entrar para tomar nada do feirante", enfatiza Sales.
Posto de atendimento em termino de construção
Aquele feirante que ganha o local para montar sua barraca e não utiliza tem até 90 dias para tomar posse. Do contrário, ele é obrigado a desocupar e o espaço é doado a outra pessoa. Com a chegada do Na Hora, o shopping popular espera aumentar sua movimentação para 3.000 pessoas por dia. No galpão ainda existem locais para espetáculos e praça de alimentação.

“Eram mais de 1500 feirantes para um local sem recurso, muitos deles idosos, outros que adoeceram, e parte desses ambulantes foram divididos para outras feiras e até morreram com depressão devido à transferência”, relata Sales. O Shopping Popular contava com 834 boxes, mas devido ao abandono de alguns feirantes, o GDF decidiu pela construção do posto de atendimento. O local passou a ter 694 boxes atualmente. “Ainda estamos com o documento provisório desde 1981, de quando ainda era na rua, e só ganharemos essa autorização de permanência com a inauguração do Na hora”, explica. Não existe banco no Shopping Popular, somente alguns caixas eletrônicos.

O outro lado

Raimundo Lima, ambulante do centro de Ceilandia
Raimundo Lima é ambulante no centro a cidade e há 23 anos trabalha na rua. Ele não ganhou espaço no shopping. Mesmo que tivesse ganhado algo não aceitaria, pois sendo vendedor de rua ganha mais. Porém não tenho sossego por causa da fiscalização que não deixa trabalhar", afirma Raimundo, que já deixa seus produtos de forma fácil para remover quando a Agencia de Fiscalização (AGEFIS) aparece. Seu irmão Paulo, que é feirante, também não ganhou local de trabalho no shopping popular. E por isso está na rua junto com Raimundo, que trabalha com mais 200 camelôs disputando vendas em meio aos calçadões do antigo lugar que existia a feira.

Elizânia Gomes que trabalha há 10 anos na feira, disse que sua mãe sua “foi convidada pela administração da feira, mas ela não recebeu o convite e mesmo que opção fosse o shopping não iria, pois na rua chega a ganhar mais de 1200 reais por mês”.


Por Vagner Silva
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Casa do Cantador

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Brasília é conhecida pela sua diversidade cultural e mistura de povos. Toda essa junção torna Ceilândia a cidade mais nordestina do centro-oeste. O ponto de referência para os nordestinos que ali passam é a Casa do Cantador, uma obra criada pelo arquiteto Oscar Niemeyer para homenagear os nordestinos que ajudaram a construir a capital federal.  

Entrada da Casa do Cantador, ao fundo o local das apresentações
Com programação regional, a casa do cantador tem, toda semana, apresentações com artistas nordestinos como: emboladores, repentistas e violeiros. Mas para quem busca teatro, a casa do cantador também foi projetada para esse tipo de atração. Toda ultima sexta-feira de cada mês, a Casa do Cantador tem a sexta do repente para apresentações de duplas de repentistas. Segundo o repentista Zé do Cerrado, a Casa do cantador é o ''templo'' dos repentistas e isso é um orgulho que tenho como nordestino ter um ambiente todo projetado por um grande arquiteto como Oscar Niemeyer para nossas apresentações. Não só a casa do cantador é o ponto de referência, mas no centro da cidade existe uma feira com o sabor da culinária do nordeste e venda de produtos nordestinos.

Inaugurada em Novembro de 1986, a Casa do Cantador conta a direção de Francisco de Assis que foi nomeado em Janeiro de 2010.  Os projetos da casa do cantador são financiados pela Secretaria de Cultura do GDF.  Em 19 escolas de Ceilândia existe o projeto de Cantoria nas Escolas com duplas repentistas, todos apoiados pelo GDF. Todas as atividades são gratuitas e não existem muitas apresentações por semana, porque depende da agenda. 

Em 2012 várias apresentações passaram pela Casa do Cantador: Festival Nacional de Repentistas, Ferrock, O homem cadete, Otaloucos, Ação Cidadã, que contou somente com artistas de Ceilândia.  Embora o lugar seja identificado como ponto nordestino, esse paradigma está sendo quebrado. “Se o projeto servir coletivamente, a casa do cantador está aberta para todas as manifestações culturais”, diz o  diretor Francisco de Assis. 

Para ele, a cidade de Ceilândia está sofrendo de carência cultural. "Já tivemos até cinema. Em outros tempos, a Casa do Cantador não era aproveitada assim, hoje aproveitamos mais. Muitos vêm divulgar seu CD aqui, ou até mesmo gravar. Por si só, a Casa do Cantador é um ponto turístico. Embora tenha arquitetado a casa do cantador, Oscar Niemeyer nunca visitou o local", conta.

Francisco de Assis, diretor da Casa do Cantador
Desde sua inauguração, houve alguns problemas no projeto original, como acessibilidade para os deficientes. A NOVACAP está encarregada de reestruturar, pois desde sua inauguração nunca foi reformada, somente alguns reparos.  O funcionamento é 8h às 18h. Caso tenha algum evento programado para o fim de semana, ela é aberta para o público. Existe um público fiel que na sua maioria são nordestinos, ou seus filhos. A média do público frequentador é de 30 anos de idade. Atualmente a casa do cantador conta com 4 funcionários, dois comissionados e dois efetivos.

Por Vagner Silva
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Reforma do Abadião será concluída em 90 dias

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http://www.jornaldebrasilia.com.br/site/imagens/tinynoticias/abadiao.jp



Depois de muita reclamação dos frequentadores e da própria população da cidade, o Estádio Maria de Lourdes Abadia, o Abadião, finalmente passa por reformas.
A arena, que é a casa dos times Ceilândia e Ceilandense, não atende aos 400 mil habitantes da cidade, tem a capacidade para apenas 5 mil pessoas. Além disso, a estrutura interna dos vestiários, o estacionamento, o muro externo e as arquibancadas sempre foram muito precárias. O gramado, que é novo, é considerado o melhor do Distrito Federal.
De acordo com o Administrador da Ceilândia, Ari de Almeida, a reforma será feita por etapas e vai custar mais de R$1 milhão aos cofres públicos. “A primeira, que já está acontecendo, vamos arrumar os banheiros, o estacionamento interno, a iluminação, a irrigação do campo e o muro externo do estádio.”
http://www.ceilandiaec.com.br/wp-content/uploads/2008/04/novoestadio.jpg
Para o jogador de base do Ceilândia, Ruan Chrisley, a reforma  será muito importante para o futuro do futebol da Ceilândia. "Não só para nós, como também para o profissional, pois terá mais capacidade para torcedores", conta.  Segundo ele, o gramado está bom, mas ainda há problemas de infraestrutura. "Tem muito lugar que não é acimentado, e quando chove é ruim, porque não tem cobertura, não tem bebedouro, e os banheiros não estão lá estas coisas", reclama.  "Nós, da base do Ceilândia, ainda sonhamos em jogar um dia em um estádio em perfeitas qualidades".
 Outra reclamação constante é dos jornalistas, que sofrem com a cabine de imprensa que fica contra a luz do sol, o que impede a visualização completa do campo. Porém, segundo o administrador da cidade, esta mudança ficará somente para a segunda parte da reforma.


Por Natália Oliveira
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Cultura de Ceilândia perde com falta de sala de cinema

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       Com uma população de aproximadamente 400 mil pessoas, a maior do Distrito Federal, Ceilândia possui uma vasta variedade de atrações culturais e lazer para seus moradores. Há desde festivais de música, eventos esportivos e arte, a maioria organizada pela Associação de Arte e Cultura da Ceilância (AACC). Porém não há uma política pública eficaz no que se refere ao cinema ceilancense e muito menos uma sala de cinema na cidade. 

         Segundo o cineasta Adirley Queioz, um dos fundadores do CEICINE, “é  um absurdo a Ceilândia não ter uma sala de cinema, sendo uma das maiores cidades do centro-oeste". Para ele, o Estado não tem interesse em difundir o cinema na cidade.  "No Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, o Governo do Estado construiu uma sala de cinema para a população, porém aqui, não tem nenhuma intervenção”.  Queiroz ressaltou ainda a necessidade do cinema na cidade para tirar o preconceito e resgatar a importância e a força que há sobre o Distrito Federal.

      


Produções locais sem visibilidade

O longa-metragem A cidade é uma só?, (2011) do diretor ceilandense Adirley Queroz, é um exemplo dos grandes trabalhos da comunidade da Ceilañdia. O filme faz uma reflexão dos 50 anos de Brasília e tem a Ceilândia como referência histórica. Os personagens do filme vivem e presenciam as mudanças da cidade. A obra já foi ganhadora do 15º Prêmio da Crítica na Mostra de Tiradentes, em Minas Gerais, o maior do Brasil.
          Outro exemplo, também dirigido por Querioz, é o curta-metragem Rap, O Canto da Ceilândia (2005), ganhador de dois prêmios do Festival de Brasília de 2005 como o Melhor Curta Júri Oficial e o Melhor Curta Júri Popular. O curta mostra a trajetória de quatro moradores da cidade e integrantes no universo da música fazendo um paralelo com a construção da cidade onde moram. São artistas que veem no Rap a única forma de revelar seus sentimentos e de se auto-afirmar enquanto moradores da periferia.
           Para tentar solucionar esse problema, há um grupo formado há mais de 8 anos por interessados no processo de realização e reflexão sobre o cinema. O Coletivo de Cinema em Ceilândia (CEICINE) discute a possibilidade de se produzir uma obra cinematográfica e os caminhos para a produção da obra.  Além disso, o CEICINE oferece cursos para a população e mostras de filmes.
       Adirley Queirós é morador da cidade há 37 anos, foi jogador de futebol profissional do Ceilândia, mas uma contusão no tornozelo o tirou do esporte. Fez o curso de cinema na Universidade de Brasília (UnB) e hoje tem seus filmes exibidos no Brasil e no Exterior.

Por Natália Oliveira


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